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No início do mês estive em um evento a convite do laboratório Aché que me fez mudar a visão sobre algumas coisas da nossa rotina.
Logo na chegada fui perguntada se havia sol na minha vida. Respondi que agora há! Moramos em um país tropical, lindo por natureza, ensolarado e agora em uma casa. Sim, há muito sol em nossas vidas!
Sempre ouvi falar que é melhor tomar sol até às 10h e após às 16h – e com filtro solar, pois as crianças são superbranquinhas e eu estou grávida. Quando chegamos com o bebê em casa, somos instruídas a dar banhos de sol nos horários tidos como seguros. Claro, tudo visando a segurança da pele e com objetivo de oferecer vitamina D, aquela que vem do sol, ao bebê.
Só que, no bate papo com Leandra Steinmetz e Bruno Ferraz de Souza, endócrinos do Hospital das Clínicas de São Paulo, descobri que o sol que realmente tem o poder de oferecer vitamina D – que é tão essencial para o organismo conseguir absorver o cálcio e outros nutrientes – é o que irradia entre 10h e 15h!!! O melhor é se expor a ele sem protetor solar por volta de 10 a 15 minutos.
Mas espera aê! A pele dos bebês é muito sensível para ser exposta ao sol nesse período – ainda mais sem proteção. Vários estudos comprovam que esse sol é nocivo para a saúde da pele e está relacionado ao câncer e ao envelhecimento precoce. Por outro lado, não podemos ficar sem a vitamina D! Na infância, ela é importante para que o corpo tenha condições de atingir todo o seu potencial de desenvolvimento e segue sendo fundamental até a fase adulta – principalmente nas mulheres, cujo corpo consome muito cálcio durante a gestação e lactação.
Portanto, quanto mais vitamina D, melhor! É recomendável que o “estoque” do bebê comece desde a primeira semana de vida – no entanto, por mais que a mãe esteja cheia de vitamina D para dar, ela não passa em grandes quantidades pelo leite materno, infelizmente.
Quais são nossas saídas então? Uma vez que o sol pode não ser uma opção – até porque a maioria de nós tem uma vida cada vez mais indoor -, o mais natural é a gente recorrer à alimentação. No entanto, cerca de só 10 a 20% das necessidades diárias de vitamina D podem ser fornecidas pelos alimentos. O ideal, então, é promover a mudança de hábitos, fazer mais atividades ao ar livre e usar suplementos caso seja essa a recomendação médica, feita após um exame de sangue, por exemplo.
No meu caso, no início da gestação já iniciei a suplementação, já que exposição ao sol sem protetor não pode ser cogitado devido ao risco alto de aparecimento de manchas na pele. Bebês até 2 anos têm indicação formal de suplementação logo no sétimo dia, evitando raquitismo. Só um médico pode definir qual a dosagem correta para cada fase da vida.
Além de garantir a boa absorção de cálcio, a vitamina D tem muitos outros benefícios. Eu, que sou mãe de criança asmática e atópica, já a conheço bem – apesar de ainda estar em estudos sua prescrição para outras finalidades.
O suplemento Dose D de laboratórios Achè , à base de Vitamina D, com sabor agradável de maçã verde, não contém glutén, açúcar ou corante é um grande aliado para a suplementação, que deve ser feita com acompanhamento médico. Converse com o seu e com o pediatra dos seus filhos. Qualquer hora é hora, qualquer idade é idade certa! Também lembre-se de estar em contato com a natureza: além de renovar as energias para enfrentar o dia a dia corrido, traz benefícios físicos principalmente quando em contato com o Sol!
E aí…tem Sol na sua vida??